domingo, 5 de maio de 2013

Livro: Desespero - Stephen King

Por Leonardo

Desespero é uma cidade que foi tomada pelo mal. Ela fica próxima à rodovia 50, em Nevada, que por sua vez é a mais solitária dos EUA. O romance, publicado em 1996 pelo mestre do horror, narra uma história de terror com um forte toque religioso, tornando o livro uma batalha do bem contra o mal.


A primeira parte da trama relata a história de alguns viajantes que passavam por essa rodovia e foram abordados por um policial sinistro, louro e com quase dois metros de altura chamado Collie Entragian. Sempre arranjando um pretexto, ele leva diversas pessoas para a cidade de Desespero, e lá as aprisiona.

— É mesmo? – disse Ralph – Uau. Quantos policiais vocês têm num lugarzinho deste, seu guarda?
— Bem, tinha mais dois – disse o tira, o sorriso na voz mais óbvio que nunca – mas eu os matei.
(pág. 46)

Chegando em Desespero, as vítimas se deparam com uma cidade totalmente abandonada; estabelecimentos fechados, corvos e coiotes se comportando de maneira estranha e a típica bola de capim seco passeando pelas ruas. Logo, eles percebem que todos os habitantes da cidade estão mortos e que ela abriga um mal muito grande, então, essas pessoas vão se juntar para tentar sair dali.

Dentre as vítimas do policial, conhecemos David Carver, um menino de 11 anos que costuma conversar com Deus. Assim, futuramente, todas as decisões do grupo vão ser tomadas por ele e pelo o que Deus o manda fazer. Conhecemos também Johnny Marinville, um velho e famoso escritor que viajava pelo deserto com sua Harley Davidson. Ele é de longe o personagem mais legal e bem construído do livro. 

Mesmo tendo uma presença religiosa, a história é bem densa, cheia de suspense, palavrões e descrições fortes, como é de se esperar, vindo de Stephen King. O livro possui um ritmo bem bacana (mesmo tendo algumas partes lentas) e conforme vamos descobrindo toda a história por trás da cidade e de Collie Entragian, a leitura vai ficando mais empolgante. 

— Está pensando em Deus? – perguntou o policial – Não se dê ao trabalho. Aqui, o território de Deus termina em Indian Springs, e até mesmo o Senhor Satanás não põe os pés muito ao norte de Tonopah. Não tem Deus em Desespero, bebezinho. (pág. 96)

Desespero teve uma adaptação cinematográfica em 2006, dirigida por Mick Garris e com o roteiro do próprio Stephen King. É um filme bem fiel ao livro, porém, muito fraco, mas isso é assunto para outro post. Ou não.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Amigo-Gato vs Amigo-Cachorro 2

Por Leonardo

E para quem curtiu o vídeo Cat-Friend vs Dog-Friend, acaba de sair a continuação dele, intitulada Cat-Friend vs Dog-Friend 2. Assim como o primeiro, o vídeo mostra como seria o comportamento dos nossos amigos caso eles agissem como animais. Assistam! E visitem o site oficial dos caras para ver outros vídeos deles.
 

A Arte de Esao

Por Cristiane

Uma coisa que muito me agrada é a arte surrealista. É algo que posso dizer que gosto e admiro sem delongas. Isso veio pelo gosto do diferente, do que ultrapassa a realidade e intimida o nosso intelecto justamente por desavir do senso comum.

As obras de Esao Andrews são algumas das que eu mais tenho fascínio. Esao cresceu no Arizona e mudou-se pra Nova Iorque em 1996 para seguir sua carreira artística. Lá ele cursou a School of Visual Arts e agora vive no Brooklyn com Soybean, seu boston-terrier. Conheci seu trabalho através das capas dos álbuns da banda norte-americana Circa Survive (uma das minhas favoritas que merece um post só pra ela) e desde então estou apaixonada por sua galeria.

Arte do álbum Blue Sky Noise (2010)


Além das capas dos álbuns, outro trabalho mais conhecido de Esao foi ilustrações para a série Casa dos Mistérios (House of Mystery), da Vertigo, publicada aqui no Brasil mensalmente pela Panini Comics.
  Vertigo ed. 16 (2011)

Outras pinturas (clique para ampliar):

The Rider, 2005. Óleo sobre madeira, 28 x 35 cm

Ivan, 2006. Óleo sobre madeira, 38 x 50 cm

Thirty, 2008. Óleo sobre madeira, 70 x 70 cm

Esao também desenhou shapes para a Baker Skateboards

Hive Spider, 2012. Óleo sobre madeira, 20 x 30 cm

Pintura em andamento e pintura depois de pronta
(fresquinha do Instagram do Esao, heh)

Gostaria de postar todas as imagens que encontro sobre as artes de Esao Andrews, mas acho que ficaria um pouco extenso. Se você se interessou, pode conferir mais aqui. Além do site (que tem links para o Facebook e o blog), Esao está no Twitter e no Instagram.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Filme: Melancolia (2011)

Por Leonardo

Depois de assistir Melancolia duas vezes, posso enfim falar sobre ele. Dirigido por Lars Von Trier (diretor de Anticristo), o filme começa com um prelúdio lindo em câmera lenta (quase parando) que mostra cenas desconexas para quem o está assistindo pela primeira vez.



Melancolia conta a história de duas irmãs, Justine (Kirsten Dunst), a irmã depressiva que está se casando com Michael (Alexander Skarsgård), e Claire (Charlotte Gainsbourg), a irmã mais velha, que cedeu sua grandiosa casa para a festa de casamento.

O filme se divide em duas partes. Na primeira, focada em Justine, presenciamos sua festa de casamento e vemos toda a sua depressão ir e vir, sem nenhum motivo aparente. Na segunda parte, o foco é em Claire, e vemos o seu medo quanto ao planeta Melancolia, que está se aproximando da Terra e todos preveem o fim do mundo. Enquanto isso, a depressão de Justine está cada vez mais profunda. Não conseguindo nem tomar banho sozinha, ela passa a morar com a irmã, seu marido, John (Kiefer Sutherland) e seu filho, Leo (Cameron Spurr).

Conforme o Melancolia (um planeta que se escondia atrás do sol) se aproxima da Terra, Claire se vê totalmente em pânico, desesperada, enquanto Justine se mostra calma; o fim do mundo parece ser a única saída para o seu estado de não-existência.



Repleto de metáforas e simbolismos, algumas cenas acabam não sendo totalmente explicadas e exigem a interpretação do espectador. Em uma delas, o cavalo preferido de Justine não consegue atravessar uma determinada ponte, e, mais tarde, o carrinho de golfe de Claire morre ao também tentar atravessá-la. Outro ponto que me chamou bastante a atenção, foi John afirmar várias vezes que o campo de golfe da sua casa tem 18 buracos, porém, logo no início do filme, podemos ver claramente o buraco de número 19.

A fotografia do filme é perfeita, e o prelúdio, ao som de Tristão e Isolda, de Richard Wagner, o torna poético. E nem preciso comentar sobre a atuação de Kirsten Dunst ❤, que ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes, em 2011.



Embora seja um pouco lento, e por isso algumas pessoas tendem a não gostar, Melancolia é um filme maravilhoso, bonito visualmente e que mexe com o nosso psicológico. Além disso, é um filme para reflexão, e acho que cada um vai tirar para si uma mensagem diferente dele.

Visite: http://melancholiathemovie.com/

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Amigo-Gato vs Amigo-Cachorro

Por Leonardo

Post aleatório para divulgar um vídeo super bacana do canal gringo Fatawesome.